Indústria que acolhe: o impacto social da Fiec na vida dos cearenses
A federação, por meio dos seus braços institucionais, atua de forma integrada para promover educação, saúde, inovação e desenvolvimento humano
Mais do que representar o setor produtivo, a Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) tem se consolidado como uma das instituições que mais impactam positivamente a sociedade cearense, com ações que alcançam não apenas os trabalhadores da indústria, mas também comunidades em situação de vulnerabilidade social em todo o Estado.
Por meio de uma rede de braços institucionais, com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o Serviço Social da Indústria (Sesi) e o Instituto Euvaldo Lodi (IEL), a federação atua de forma integrada para promover educação, saúde, inovação e desenvolvimento humano.
A gerente de educação profissional do Senai, Sônia Parente, por exemplo, destaca que a instituição, mesmo tendo como objetivo servir a indústria, possui uma atuação que reverbera na sociedade em geral, “contribuindo para a melhoria dos indicadores de desenvolvimento humano do Estado e do Brasil”.
Através de parcerias com órgãos públicos e entidades sociais, ela oferece cursos e programas de qualificação para públicos diversos, como mulheres em situação de vulnerabilidade e pessoas em privação de liberdade.
Entre os projetos de destaque está o convênio com a Secretaria da Mulher do Governo do Estado, que atende mulheres da Casa da Mulher Brasileira e da Casa da Mulher Cearense, oferecendo formações.
Solenidade de certificação das turmas formadas em parceria com a Secretaria da Mulher do Governo do Ceará | Foto: Laura Guerreiro/Fiec“Nesse caso das mulheres em situação de vulnerabilidade, nós temos todo um trabalho com parceiros para possibilitar que ela chegue até o final do curso, que ela tenha meios de prover para estar no curso, para perseverar. Além disso, a gente as encaminha para as vagas abertas na indústria”, conta Sônia.
Essa atenção citada pela gerente também acompanha os outros cursos do Senai. Ela ressalta que a instituição realiza uma pesquisa de acompanhamento dos egressos, para analisar como está a vida deles após as formações.
“Nós acompanhamos se a pessoa está trabalhando, se o trabalho é na indústria ou em alguma outra área que não seja a sua, se ela empreendeu, para que possamos ter um portfólio e programas mais assertivos, que garantam a empregabilidade num percentual que a indústria e a sociedade precisam”, diz a gerente de educação profissional.
O Serviço Social da Indústria (Sesi) complementa essa atuação, voltado à promoção da saúde, segurança e bem-estar dos trabalhadores e da população em geral. A instituição mantém programas de saúde ocupacional, campanhas de prevenção e ações educativas que refletem na qualidade de vida das famílias e comunidades onde a indústria está presente.
Um exemplo é o programa “365 dias com elas”, lançado em setembro deste ano em parceria com o Grupo Mulheres do Brasil, o Tribunal Regional do Trabalho – 7ª Região, o Governo do Estado e a Universidade Federal do Ceará (UFC), que visa a prevenção, o diagnóstico precoce e a assistência integral a mulheres com câncer de mama ou de colo de útero, a partir de ações diretas dentro das empresas.
O IEL, segundo comunicado oficial do instituto, por sua vez, atua com a missão de ligar a indústria às universidades, conectando conhecimento à prática, potencializando talentos, desenvolvendo líderes e transformando ideias em negócios.
Ele realiza cursos de curta e longa duração, consultorias para as empresas, pesquisas de mercado, qualificação de fornecedores, orientação vocacional, programas de estágio e trainee, feiras de empregabilidade, entre diversas outras ações.